Você já parou para pensar de onde vêm as
coisas que consumimos e para onde vão os resíduos que geramos?
Sabemos
que para sobreviver e nos sentirmos bem, todos nós temos que
consumir
bens e produtos e que em ultima instancia tudo que consumimos vem da natureza,
do trabalho das pessoas e custa dinheiro.
Sabemos
ainda que muito do que é produzido não é consumido e vai para o lixo além de produzir uma quantidade
enorme de embalagens que se não forem recicladas, geram toneladas e toneladas
de lixo pelo mundo afora.
Uma
das principais preocupações dos centros urbanos é a quantidade de lixo
produzido pela população. Esta questão representa um dos maiores desafios a
serem enfrentados pelas administrações públicas, pois além dos problemas
relacionados à falta de espaço para disposição dos resíduos, deve também ser
levada em conta a preservação do meio ambiente.
Vídeo: A história das coisas - uma crítica ao nosso padrão de consumo
Vídeo: A história das coisas - uma crítica ao nosso padrão de consumo
Por
que falar sobre o lixo?
Cada vez mais se faz necessário o
cuidado e a atenção com o meio ambiente.
O desequilíbrio provocado pela
devastação de recursos naturais está colocando em risco, não só espécies
animais e vegetais, mas a sobrevivência do próprio homem no planeta.
Uma das formas de revertermos esta
situação é com reaproveitamento de materiais recicláveis, evitando uma maior
extração de recursos e diminuindo o acúmulo de lixo nas áreas urbanas.
Como
funciona o aterro sanitário?
Um aterro sanitário é um espaço destinado à deposição final de
resíduos sólidos gerados pela atividade humana, são provenientes de
residências, indústrias, hospitais, construções e consiste em camadas alternadas
de lixo e terra que evita mau cheiro e a proliferação de animais.
Um aterro segue princípios da engenharia de confinar resíduos
sólidos à menor área possível e reduzí-los ao menor volume possível,
cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão da jornada de trabalho ou em
intervalos menores, se necessário. Deve ser impermeabilizado e possuir acesso
restrito, ter a quantidade de lixo controlada e conhecer que tipos de resíduos
estão sendo depositados. Na maioria, os aterros sanitários são construídos em
locais afastados das cidades em razão do mau cheiro e da possibilidade de
contaminação do solo e das águas subterrâneas. Essa contaminação pode ocorrer
por infiltração do chorume , líquido contendo componentes tóxicos que flui do
lixo para o solo e corpos d’água.
Vídeo: Lixo extraordinário - o artista plático Vik Muniz transforma o lixo de um dos maiores aterros sanitários do mundo em obras de arte
Vídeo: Lixo extraordinário - o artista plático Vik Muniz transforma o lixo de um dos maiores aterros sanitários do mundo em obras de arte
7 coisas tóxicas que você não
deveria jogar no lixo
Muita
gente não pensa duas vezes em jogar no lixo algo que parece não prestar. O
problema é que o lixo não é um sumidouro, ele é a primeira parada de algo que
foi descartado.
Substancias
tóxicas contidas no nosso lixo podem ser muito prejudicial à saúde e ao meio ambiente.
Veja abaixo uma lista de 7 coisas que deveriam ser destinadas com cuidado.
1
– Óleo
Não
só o óleo de motor, mas também o óleo de cozinha podem entupir tubulações de
esgoto e atrapalhar os processos de tratamento de água e esgoto das empresas de
saneamento.
Além
disso, óleo de motor derramado no chão pode contaminar águas subterrâneas. “Um galão
de óleo pode contaminar um milhão de galões de água pura”, explica a
representante do site Earth911, Jennifer Berry. A maneira correta de se livrar
do óleo é colocá-lo em uma garrafinha com tampa e levar para centros de
reciclagem, postos de gasolina ou oficinas de carros.
2
– Eletrônicos
Um
problema que o mundo está tendo que lidar atualmente é o lixo eletrônico, mas
não aquele spam que você recebe por e-mail, mas a quantidade de aparelhos de
TV, DVD, computadores, celulares, câmeras, impressoras, videogames, iPods que
são jogados por aí. Alguns países da Europa e os EUA produzem tanto e-lixo que
precisam mandar para outros países. “Estes objetos contêm metais pesados como
cádmio e chumbo que podem contaminar o meio ambiente”, disse Jennifer. É melhor
encontrar alguém que esteja precisando destes aparelhos e fazer uma doação.
Tintas
à base de óleo, revestimentos, corantes, vernizes, removedores de tinta são
lixos extremamente perigosos porque contêm produtos químicos que podem ser
prejudiciais a humanos, animais e ao meio ambiente. Eles nunca devem ser
jogados no lixo ou em ralos.
Latas
que não foram usadas devem ser estocadas com cuidado ou devolvidas, ou você
pode doar para escolas ou organizações.
4
– Pilhas e baterias
Diferentes
tipos de baterias devem ser destinadas de diferentes maneiras, mas nenhuma
delas deve ser jogada no lixo tradicional, nem nas lixeiras de reciclagem. Elas
devem ser destinadas para reciclagem. Muitas lojas têm lixos especiais para
pilhas. Elas contêm materiais tóxicos e corrosivos, por isso devem ser
descartadas com cuidado. A bateria do carro também faz parte deste grupo.
Quando as pilhas e as baterias já não têm mais utilidade,
tornam-se resíduos perigosos e devem ter uma destinação final adequada. Estes produtos
possuem quantidades consideráveis de metais pesados que se infiltram nas
cadeias alimentares e conseqüentemente, chegam aos organismos das pessoas, além
de poluir o meio ambiente. Por isso, não devem ser depositadas nos aterros
sanitários, nos lixões, nem realizada a compostagem.
Lâmpadas
fluorescentes contém minúsculas partes de mercúrio (cerca de 5 mg) que podem vazar
caso ela se quebre. Por isso, elas devem ser descartadas em lugares que
recolham lixo tóxico.
6 – Termômetros
6 – Termômetros
Os
termômetros tradicionais contêm em média 500 mg de mercúrio e representa um
risco à saúde em caso de quebra, principalmente para mulheres grávidas e
crianças, porque prejudica o crescimento do sistema nervoso do bebê e dos
pequenos. É preciso mandá-lo para o lixo tóxico.
O que fazer? Quais as
alternativas para diminuir esse desequilíbrio?
Ao
pensar em dicas simples e aproximar ainda mais a consciência socioambiental das
pessoas, o Akatu formulou uma cartilha com 12 passos fundamentais. A saber:
1.
Planeje suas compras. Compre menos e melhor;
2.
Avalie os impactos de seu consumo no meio ambiente e na sociedade;
3.
Consuma só o necessário. Reflita sobre suas reais necessidades e tente viver
com menos;
4.
Reutilize produtos. Não compre outra vez o que você pode consertar e
transformar;
5.
Separe seu lixo. Reciclar ajuda a economizar recursos naturais e a gerar
empregos;
6.
Use crédito com responsabilidade. Pense bem se você poderá pagar as prestações;
7.
Informe-se e valorize as práticas de responsabilidade social das empresas;
8.
Não compre produtos piratas. Assim você contribui para gerar empregos e
combater o crime organizado;
9.
Contribua para a melhoria dos produtos e serviços. Envie às empresas sugestões
e críticas construtivas;
10.
Divulgue o consumo consciente. Levante essa bandeira para amigos e familiares;
11.
Cobre dos políticos. Exija ações que viabilizem a prática do consumo
consciente;
12.
Reflita sobre seus valores. Avalie os princípios que guiam suas escolhas e
hábitos de consumo.
Elas
surgem pouco a pouco e levam tanto as pessoas, quanto as sociedades e os países
a perceberem a importância do Consumo
Consciente, isto é, de um conjunto de atitudes
fundamentais para que a vida de todas as pessoas seja cada vez melhor e os
recursos naturais preservados para as gerações futuras.
O que é consumo consciente?
O
conceito de Consumo Consciente não nega a qualidade de vida individual, mas
reconhece o ser humano como parte de uma comunidade global. A preservação do
meio ambiente e o desenvolvimento justo da sociedade são as metas pretendidas
pela atuação do consumidor consciente, atuando e mobilizando também sua
comunidade nesta direção, para além da sua atuação individual.
Exercido
de forma concreta, voluntária e cotidiana, o consumo consciente considera as
variáveis de mercado, como preço, qualidade, impacto ambiental do consumo e
responsabilidade empresarial. Mas, diferentemente do consumo responsável, nasce
atrelado à coletividade, no exercício de uma nova e possível cidadania.
Ter uma vida mais saudável depende tanto de uma política pública
de serviços ambientalmente adequados de limpeza urbana quanto da atitude da
população. Poderemos verificar uma notável diferença nos resultados finais
deste investimento, partindo da reeducação ambiental e da prática dos 5 R’s.
Repensar os hábitos de consumo e descarte
Pense na real necessidade da compra daquele produto, antes de
comprá-lo. Depois de consumi-lo, pratique a coleta seletiva, separando
embalagens, matéria orgânica e óleo de cozinha usado. Jogue no lixo apenas o
que não for reutilizável ou reciclável. Evite o desperdício de alimentos. Use
produtos de limpeza biodegradáveis. Adquira produtos recicláveis ou produzidos
com matéria-prima reciclada (durável e resistente). Prefira embalagens de papel
e papelão. Utilize lâmpadas econômicas e pilhas recarregáveis ou alcalinas.
Mude seus hábitos de consumo e descarte.
Quer dizer, vamos analisar
nossos hábitos de consumo:
1 Será que precisamos mesmo de
tantas coisas?
2 O que, de fato, vamos usar e o
que vai ser descartado, criando lixo?
3 As embalagens, os sacos plásticos
são necessários ou podemos substituí-los por sacolas de pano que podem ser
usadas por muito tempo?
4 Os produtos que compramos foram
fabricados por empresas que respeitam o meio ambiente?
E importante que cada um repense e converse com outros sobre esses
assuntos para que a consciência do que consumimos se espalhe por nossa
sociedade.
Vamos pensar, pensar, repensar: será que tanta coisa e preciso comprar?
Faça uma lista do que você considera desnecessário em sua casa.
Recusar produtos que prejudicam o meio ambiente e a saúde
Compre apenas produtos que não agridem o meio ambiente e a saúde.
Fique atento ao prazo de validade e nas empresas que têm compromissos com a
ecologia.
Evite o excesso de sacos plásticos e embalagens. Tenha sempre uma
sacola de pano para transportar suas compras. Evite comprar aerossóis e
lâmpadas fluorescentes, bem como produtos e embalagens não recicláveis e
descartáveis. Radicalize!
Reduzir o consumo desnecessário
Esta prática significa consumir menos produtos, dando preferência
aos que tenham maior durabilidade e, portanto, ofereçam menor potencial de
geração de resíduos e de desperdício de água, energia e recursos naturais.
Adote a prática do refil. Escolha produtos com menos embalagens ou embalagens
econômicas, priorizando as retornáveis. Leve sua sacola para as compras e
adquira produtos a granel. Faça bijouterias, brinquedos e presentes
personalizados reutilizando materiais. Invente novas receitas e reaproveite de
forma integral os alimentos. Alugue equipamentos. Edite textos na tela do
computador e, quando não for possível evitar a cópia ou a impressão, faça-as
frente e verso. Diga não ao consumismo: sua prosperidade agradece.
É preciso reduzir o uso de
coisas desnecessárias, a geração de lixo e o desperdício de recursos
importantes como água e energia.
1 Prefira os produtos que duram mais e substitua pelos descartáveis.
2 Dispense embalagens que, de
qualquer forma, acabam indo para o lixo.
3 Não se deixe influenciar pela
propaganda.
4 Não compre coisas que logo
serão descartadas.
5 Feche a torneira enquanto escova
os dentes.
6 Não tome banho mais demorado do
que necessário.
7 Desligue as luzes e os aparelhos
elétricos ligados quando não há ninguém no lugar.
Inicie com cartazes e discursos em sua escola, uma campanha para diminuir
o uso de energia.
Reutilizar e recuperar ao máximo antes de descartar
Amplie a vida útil dos produtos e do aterro sanitário, economizando
a extração de matérias-primas virgens.
Crie produtos artesanais e alternativos a partir da reutilização
de embalagens de papel, vidro, plástico, metal, isopor e CDs. Utilize os dois
lados do papel e monte blocos de papel-rascunho.
Ofereça vários tipos de oficinas de sucata. Doe objetos que possam
servir a outras pessoas.
Quanta coisa podemos usar novamente,
apenas dando um jeitinho: caixas de papelão podem ser recobertas e utilizadas como
presente, papéis usados só na frente podem ser aproveitados também no verso.
Uma velha calça pode ser reutilizada, transformando-a em novíssima bermuda. E,
que tal, reutilizar sobras de arroz fazendo deliciosos bolinhos? Outra dica:
toalhas de banho velhas dão ótimos panos de chão!
Usando imaginação, boa vontade e sabedoria, muita coisa volta a
ter serventia.
Pergunte aos seus familiares o que costumam reutilizar em casa.
Reciclar materiais
O processo de reciclagem reduz a pressão sobre os recursos
naturais, economiza água, energia, gera trabalho e renda para milhares de
pessoas. Seja no mercado formal ou informal de trabalho.
Exercite os quatro primeiros Rs e, o que restar, separe para a
coleta seletiva das embalagens de vidros, plásticos, metais, papéis, longa
vida, isopor, óleo de cozinha usado, cartuchos de impressoras, pilhas,
baterias, C Ds, DVDs, radiografias e alimentos. A reciclagem promove benefícios
ambientais, sociais e econômicos.
A reciclagem é o resultado de um conjunto de técnicas e atividades
que tem o objetivo de reaproveitar e reutilizar os resíduos de substâncias em
seus ciclos de produção. Hoje, já se encontram várias alternativas de
reaproveitamento destes materiais em confecções de produtos artesanais,
vestuário, acessórios, etc.
A
atitude de reciclar, além de diminuir a quantidade de lixo a ser tratada e
eliminada, contribui significativamente para a redução da extração de matérias
primas necessárias à produção de novos bens de consumo. Afinal, adotar a
educação ambiental, colocando os resíduos recicláveis nos locais devidos, não
nos custa nada e ainda promove uma melhor qualidade de vida para toda a
população.
Cada vez mais se faz necessário o cuidado e a atenção com o meio
ambiente. O desequilíbrio provocado pela devastação de recursos naturais está
colocando em risco, não só espécies animais e vegetais, mas a sobrevivência do
próprio homem no planeta. Uma das formas de revertermos esta situação é com reaproveitamento
de materiais recicláveis, evitando uma maior extração de recursos e diminuindo
o acúmulo de lixo nas áreas urbanas.
Reciclar
significa usar a matéria- prima dos produtos ja utilizados para fazer novos
produtos.
No
Brasil, por exemplo, a maior parte das latinhas de refrigerante e feita de
aluminio reciclado das latinhas descartadas.
Devemos
reciclar porque fazer coisas novas a partir das recicladas consome menos
recursos da natureza, menos energia e polui menos o ar.
A
reciclagem comeca pela separacao dos materiais recicláveis do lixo geral. Esses
recicláveis são recolhidos pelo programa de coleta seletiva. Depois são levados
às estações de reciclagem, onde são novamente separados, compactados e vendidos
para indústrias que os utilizam na fabricação de novos produtos.
Outras opções que você
pode adotar
Doar
Muita gente joga muita coisa fora. Coisas
boas que poderiam perfeitamente levar conforto e alegria a pessoas de sua
cidade, de seu país ou de outras partes do mundo.
Existem
muitas organizações nacionais e internacionais que fazem esse trabalho de
recolher de quem nao quer e distribuir para quem precisa.
Doar
é do bem. É bom para quem recebe e para quem doa também.
Procure,
entre suas coisas, livros, roupas ou outros objetos que você poderia doar.
Limpe, embrulhe
direitinho
e ofereça a quem precisa, com um cartão caprichado.
Trocar
Quantas vezes eu tenho uma coisa que nao
quero mais e meu colega tem também uma coisa que não quer mais. Só que ele gostaria
de ter a minha, e eu a dele. Então, por que não trocar?
Antigamente,
quando ainda não havia moeda, tudo era trocado. Era o chamado “escambo”.
Trocavam
galinha por sal, mandioca por leite, cavalo por vaca, e assim ia.
Provavelmente, o troco era em batata ou ovos, quem sabe? Mas o importante e que
dessa forma as pessoas podiam ter acesso a coisas alem das que elas próprias
produziam. Trocar é uma forma inteligente, simpática e ecológica de
consumir.
Evita gastar dinheiro, usar embalagens e coloca em circulação coisas que iriam
para o lixo.
Eu
dou um caderno para você, você dá uma caneta para mim. Trocamos as coisas, não
fica bom assim?
Promova,
em sua classe, uma feira de trocas e de alegria.
Saiba
mais sobre os materiais recicláveis
O
vidro é um produto inorgânico que possui características modernas e versáteis,
permitindo total liberdade de utilização, sendo a única matéria prima 100%
reciclável. A reciclagem do vidro vem se tornando uma prática em nossa
sociedade. Atualmente, o Brasil já recicla suas embalagens produzidas, mas
ainda é um número muito baixo comparado a outros países.
Assim
como outros materiais, se for rejeitado junto com outros resíduos, o vidro não
se aproveita e nem se decompõe.
No
entanto, a sua reciclagem é simples. A fabricação de uma tonelada de vidro
reciclado evita a extração de uma tonelada de areia. Além disto, gasta-se menos
de 32% de energia, 50% de água e evita em 20% a poluição atmosférica inerente
ao processo de fabricação.
O plástico é um material proveniente de
resinas geralmente sintéticas e derivadas do petróleo. Com a reciclagem de
plásticos poupa-se a extração de combustíveis fósseis que são esgotáveis.
Ambientalmente o uso do plástico é considerado problemático pela sua alta
durabilidade e grande volume na composição total do lixo. Quando depositados em
lixões, apresentam risco pela queima indevida e sem controle, que pode resultar
em emanações tóxicas na atmosfera.
Quando colocado em aterros sanitários, esse
material dificulta a compactação do material e prejudica a decomposição dos elementos
biologicamente degradáveis.
Os minérios são substâncias encontradas
em solos e rochas de onde é possível extrair os metais. Alguns metais, tais
como o ferro e o cobre, são extraídos dos minérios já na forma a se utilizada.
Outros, como o aço e o bronze, precisam ser associados a outras substâncias
(ex: aço = ferro + carvão).
Atualmente,
a maior parte dos papéis (95%) é feita a partir do tronco de árvores
cultivadas; as partes menores, como ramos e folhas, não são aproveitadas,
embora as folhas e galhos possam também ser utilizados no processo. No Brasil o
eucalipto é a espécie mais utilizada, por seu rápido crescimento, atingindo em
torno de 30 m de altura em 7 anos.
O
papel é formado por milhões de fiapos que vêm de plantas, que chamamos de
FIBRAS. (você pode fazer uma experiência simples, rasgando uma folha de papel e
observando a borda irá notar os fiapinhos). Existem vários tipos de papel. Ele
pode variar em peso, espessura, entre outras coisas.
Mas
é sua estrutura porosa, semelhante a algumas
rochas (como a pedra pome), que lhe dá características especiais,
diferenciando-o dos tecidos de algodão.
Estima-se que o Brasil perde mais de US$ 4 bilhões por ano por não
aproveitar todo o material reciclável. A reciclagem do papel se torna um
processo importante tanto pela preservação das árvores e diminuição dos
problemas ambientais causados pela fabricação de papéis novos, quanto pelo
aproveitamento dos papéis já utilizados que seriam jogados fora poluindo o meio
ambiente.
Com o papel reciclado também pode ser feito artesanato.
Atualmente, existem vários artesãos trabalhando com esta técnica em pequenas oficinas
caseiras, produzindo além de papéis personalizados, objetos decorativos e
utilitários, que são criativos, diferentes e o que é melhor: geram renda.
Vantagens da reciclagem
1
– Redução da quantidade de resíduos encaminhados ao aterro sanitário com
conseqüente aumento da sua vida útil;
2
– Redução dos impactos ambientais durante a produção de novas matérias primas;
3
– Redução no consumo de energia elétrica;
4
– Redução da poluição ambiental;
5
– Ampliação do desenvolvimento econômico pela geração de novos empregos na
operacionalização dos
materiais
recicláveis e na expansão dos negócios relativos à reciclagem.
Cuidados
Todos
os materiais devem estar limpos, secos, sem resíduos líquidos comidas ou
gorduras para não se
tornarem
possíveis focos de transmissão de doenças. Caixas de papelão devem ser
desmontadas. No caso dos vidros, caso estejam quebrados, os pedaços dvem ser
enrolados em pedaços de papel grosso.
Dicas
Mais
algumas dicas para o seu dia a dia:
•
Recicle suas roupas e organize “brechós” de trocas.
•
Converse com seus amigos sobre questões de meio ambiente e justiça social.
•
Compre apenas o que você precisa. Não se deixe levar pela propaganda nem pela
moda.
•
Use lâmpadas econômicas e energeticamente eficientes. Lembre‑se de desligá-las
quando sair do ambiente.
•
Desligue os aparelhos eletrônicos quando não os estiver usando.
•
Abra as janelas e deixe o sol e a luz entrarem!
Fonte
CARTILHA
DE RECICLAGEM DE LIXO
LEÃO,
Ana Lúcia Carneiro; CIRILO, Ângela Maria; SILVA, Lúcia Maria Alves E. Joca
descobre o ... lixo. Recife: CPRH, 2000. p. 24 Reciclar é show.
Apostila do educador.
DIARIO
DO NORDESTE. CONSUMIR DE FORMA CONSCIENTE
http://blogs.diariodonordeste.com.br/gestaoambiental/tag/consumo-consciente/
Conscientização
no consumo envolve setores e amplifica educação ambiental infantil - Revista
Meio Ambiente Industrial
ATERRO
SANITARIO BRASIL ESCOLA
Carol Daemon: Como funciona
um aterro sanitário
Carol Daemon: 7 coisas
tóxicas que você não deveria jogar no lixo
http://caroldaemon.blogspot.com.br/2011/04/7-coisas-toxicas-que-voce-nao-deveria.html
os 5 R’s da educação ambiental em ação
http://www.docelimao.com.br/site/especial-kids/educacao/650-os-5-rs-da-educacao-ambiental-em-acao
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